sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

U2 - Kite, live from Slane Castle


U2 360° TOUR - 2009 - 2010 - 2011

U2 360° World Tour, mais conhecida simplesmente como U2 360° Tour, foi uma turnê mundial da banda irlandesa de rock U2, para a apresentação e promoção de seu mais recente álbum de estúdio, No Line On The Horizon de 2009 - Que ocorreu durante os anos de 2009, 2010 e 2011 . Considerada a maior turnê de todos os tempos, nunca antes vista na história, por toda sua grandiosidade e tecnologia utilizada. Inicialmente apresentada com duas partes, ambas em 2009, uma na Europa, e outra na América do Norte, mais tarde, durante a 2ª Parte, foi anunciado que a turnê continuaria em 2010.
O retorno da turnê em 2010, que ocorreria no dia 03 de junho em Salt Lake City, nos Estados Unidos, foi adiado devido a uma lesão nas costas sofrida por Bono, vocalista da banda. Sendo assim, a parte norte americana da turnê foi em  realizada em 2011, pois a parte européia se dará de 06 de agosto a 8 de outubro de 2010, e após este período iniciou-se o inverno no Hemisfério Norte, o que impossibilitou a realização dos shows já que eles ocorreram em estádios a céu aberto.

Vídeo do U2 360°TOUR ROSE BOWL FULL CONCERT LIVE aqui

U2 360°TOUR ROSE BOWL FULL CONCERT LIVE


U2 360 Tour Full Concert HD


VERTIGO TOUR - 2005-2006


Reestabelecido como o maior grupo do planeta, o U2 retornou aos estádios - a tour anterior ficou restrita a ginásios. E não foi à toa. "How To Dismantle an Atomic Bomb" nasceu feito para grandes multidões. "Vertigo", o primeiro single, batizou a tour, que pousou no Brasil para dois shows no estádio do Morumbi, em fevereiro de 2006. Os shows na América do Sul foram capturados por câmeras em 3D para um filme da banda nos cinemas - o primeiro desde "Rattle & Hum" - com a tecnologia que hoje tomou as salas de assalto.

Ouça: "Vertigo", "Original Of The Species" e "Sometimes You Can't Make It On Your Own"
Curiosidade: "Sometimes You Can't Make It On Your Own" foi composta na época de "Pop", mas nunca havia sido lapidada ao ponto de entrar em um álbum. O clima pesado da canção começou a tomar uma forma mais concreta quando Bono a cantou no funeral do seu pai - "One Step Closer" também foi feita em homenagem a Bob Hewson. Já "Original of the Species" foi escrita inicialmente para Hollie, filha do guitarrista The Edge

U2 - Sometimes You Can't Make It On Your Own (Live)


U2 - Original of the Species Live Chicago 2005 (HD) (1080p)


U2 - Vertigo ao vivo em São Paulo -


ELEVATION TOUR - 2000-2001

ELEVATION TOUR - 2000-2001 Após a série de críticas enfrentadas pela mudança de postura da banda em "Pop", o décimo disco de estúdio dos irlandeses, "All That You Can't Leave Behind", foi uma volta ao rock de arena mais clássico. Não que o álbum seja retrógrado. Alguns ritmos foram arriscados nas composições, como "In a Little While", um r&b romântico, e "Stuck in a Moment You Can't Get Out Of", uma balada gospel escrita especialmente para Michael Hutchence, líder do INXS morto em 1997. A estética visual do U2 também sofreu um retorno ao passado. As cores e os exageros da PopMart deram lugar a um visual mais sóbrio e mais "honesto". O conceito mais simples também se refletiu na turnê, batizada de Elevation, originada de um dos singles mais poderosos do álbum. O U2 retornou ao Brasil durante a viagem de promoção. Concedeu entrevistas no Copacabana Palace, gravou o vídeo de "Walk On" no Rio de Janeiro e fez um pocket show para fãs e jornalistas (exibido pelo "Fantástico", da Rede Globo), mas não retornou para um show de verdade. O que não deixa de ser irônico, pois o palco - uma passarela em forma de coração - foi o menor da banda em muito tempo e o disco foi um dos mais vendidos do ano no Brasil.

Ouça: "In a Little While", "Beautiful Day" e "Walk On"

Curiosidade: Durante a tour promocional, a banda tocou "I Remember You", dos Ramones, em homenagem a Joey Ramone, que combatia um linfoma. Mesmo doente, o ícone punk foi visitar a banda na gravação do programa humorístico "Saturday Night Live". Bono contou as histórias de como o quarteto fazia covers de Ramones e fingia que eram originais para poder tocar na televisão local. Meses depois, Joey morreu e, de acordo com amigos próximos, sua música preferida no hospital era "In a Little While", que passou a ser dedicada todas as noites da tour para o ex-Ramone. Outro abalo para a banda foi a morte do pai de Bono durante a tour. O vocalista decidiu continuar os shows e voava todas as noites para ficar no hospital. Um dia depois do enterro, a banda fez dois shows no famoso Slane Castle (Irlanda), para 180 mil pessoas. "Kite" foi dedicada a Bob Hewson (o pai do vocalista) numa das mais emocionantes performances de Bono em todos os tempos.

U2 - Walk On


U2 Beautiful Day - Live @ Slane Castle


U2- In A Little While (Official-Unofficial) Music Video


POPMART - 1997-1998

Foto: AE
A versão "musculosa" de Bono foi utilizada
durante os shows da Pop Mart Tour
Antes de o grupo começar a pensar em gravar "Pop", um projeto com Brian Eno foi levantado. Inicialmente, seria a trilha sonora de "The Pillow Book", de Peter Greenaway, mas depois de o filme ter sido cancelado, o conjunto e o produtor-agora-quinto-membro decidiram levar a música ambient adiante, criando o grupo Passengers, que lançou o disco "Original Soundtracks 1".

O interesse do U2 pela música eletrônica se intensificou e logo se espalhou que o novo álbum oficial seria uma "homenagem à cultura clubber". Um exagero. Apesar de o vídeo de "Discothèque" mostrar a banda em trajes de Village People, o projeto não foi tão radical assim. Os temas religiosos foram intensos e baladas como "If God Will Send His Angels" e "Wake Up Deadman" (uma sobra de "Zooropa") mostraram que "o disco de eletrônica" do U2 era mais um marketing dos músicos.

O álbum rendeu a überturnê PopMart, com o maior telão já criado para o showbiz, um limão móvel gigante e um arco em homenagem ao McDonald's que era visto até fora do estádio. E foi assim, em 1998, que o U2 passou pela primeira vez pelo Brasil, em um show complicadíssimo no Rio - inicialmente, seria no Maracanã, mas foi transferido para Jacarepaguá por problemas estruturais – e dois em São Paulo. Ao som de "Pop Muzik", Bono entrava no palco como um lutador de boxe e usava uma camiseta colada com desenhos de músculos. Não foi o momento mais brilhante do figurinista da banda.

Ouça: "Gone", "Please" e "If You Wear That Velvet Dress"
Curiosidade: O show no Maracanã não aconteceu porque a entrada do estádio era pequena para a passagem das peças do palco. Apesar dos problemas enfrentados no show no autódromo Nelson Piquet (um mega-trâmnsito fez com que grande parte do público perdesse boa parte da apresentação), The Edge lembra com carinho da passagem da banda. "Se Tóquio era a capital da Zoo TV, então o Rio de Janeiro era a capital do Pop."
POPMART - 1997-1998

Antes de o grupo começar a pensar em gravar "Pop", um projeto com Brian Eno foi levantado. Inicialmente, seria a trilha sonora de "The Pillow Book", de Peter Greenaway, mas depois de o filme ter sido cancelado, o conjunto e o produtor-agora-quinto-membro decidiram levar a música ambient adiante, criando o grupo Passengers, que lançou o disco "Original Soundtracks 1".

O interesse do U2 pela música eletrônica se intensificou e logo se espalhou que o novo álbum oficial seria uma "homenagem à cultura clubber". Um exagero. Apesar de o vídeo de "Discothèque" mostrar a banda em trajes de Village People, o projeto não foi tão radical assim. Os temas religiosos foram intensos e baladas como "If God Will Send His Angels" e "Wake Up Deadman" (uma sobra de "Zooropa") mostraram que "o disco de eletrônica" do U2 era mais um marketing dos músicos.

O álbum rendeu a überturnê PopMart, com o maior telão já criado para o showbiz, um limão móvel gigante e um arco em homenagem ao McDonald's que era visto até fora do estádio. E foi assim, em 1998, que o U2 passou pela primeira vez pelo Brasil, em um show complicadíssimo no Rio - inicialmente, seria no Maracanã, mas foi transferido para Jacarepaguá por problemas estruturais – e dois em São Paulo. Ao som de "Pop Muzik", Bono entrava no palco como um lutador de boxe e usava uma camiseta colada com desenhos de músculos. Não foi o momento mais brilhante do figurinista da banda.

Ouça: "Gone", "Please" e "If You Wear That Velvet Dress"
Curiosidade: O show no Maracanã não aconteceu porque a entrada do estádio era pequena para a passagem das peças do palco. Apesar dos problemas enfrentados no show no autódromo Nelson Piquet (um mega-trâmnsito fez com que grande parte do público perdesse boa parte da apresentação), The Edge lembra com carinho da passagem da banda. "Se Tóquio era a capital da Zoo TV, então o Rio de Janeiro era a capital do Pop."































quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

The Wanderer U2 Featuring Johnny Cash


U2 - The Wanderer - RARE


U2- Dirty Day (Official-Unofficial) Music Video


U2 First time (vertigo buenos aires) legenda em português Br HQ


U2- Some Days Are Better Than Others (Official-Unofficial) Music Video


U2 - Daddy's Gonna Pay for your Crashed car


U2 Lemon


U2- Babyface (Official-Unofficial) Music Video


U2- Zooropa (Official-Unofficial) Music Video


U2 - Numb official video (high quality)


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

U2 - Reportagem Especial sobre a História da Banda


Roger Keith Barrett (Syd Barret)




Roger Keith Barrett nasceu em Cambridge, Inglaterra, em 6 de janeiro de 1946, tem dois irmãos maiores e uma irmã mais nova chamada Rosemary. Filho de uma família abastada, seu pai morreu quando Syd tinha 12 anos. Foi uma criança perturbada por muitos temores que o impediram de adaptar-se no ambiente familiar e social. "Supõe-se que todo mundo foi feliz na infância; não sei porque, eu nunca fui". Apesar disto, desde pequeno sentiu a sua inclinação para a arte, talvez como uma válvula de escape. Inicialmente decidiu-se pela pintura, mas seu interesse pela música começou ainda na sua infância. "Meu primeiro instrumento foi um Ukelele... Quando tinha 11 anos ganhei um banjo de meus pais... Um ano mais tarde eu pedi e ganhei um violão. O primeiro que eu tive foi um violão acústico Hoffner 12, toquei nela durante 1 ano. Era um violão barato,eu aprendi a tocar com livros e com amigos..." Entre estes amigos se encontrava David Gilmour. Daqueles tempos Gilmour se recorda : "...Nós íamos para a sala de música tocar violão nos intervalos das aulas, ensinamos um ao outro, mas o estilo de Syd não era forte e eu estava um pouco mais adiantado neste aspecto. Syd era um tipo estranho mesmo para Cambridge, e de certo modo já era uma figura respeitada." O apelido 'Syd' lhe foi dado ainda na infância.

Pouco depois Syd se interessou pela guitarra elétrica "Aos quinze anos dei um passo adiante ao me tornar um orgulhoso posuuidor de uma guitarra elétrica. Com um pequeno amplificador que eu mesmo fabriquei entrei para meu primeiro grupo, 'Geoff Mott and the Mottoes' e nos apresentamos no Futurama 2. Tocávamos em festinhas, algumas músicas eram originais, mas tocávamos principalmente músicas instrumentais do 'The Shadows' e alguma canções americanas ...Geoff Mott era um grande vocalista ... Será que alguém sabe o que aconteceu com ele ?". O grupo se desfez e Syd passou a tocar blues, desta vez com um baixo. "Por alguns anos, desde que eu tinha 16, não estive em nenhum grupo em particular, durante este tempo comprei uma guitarra de 12 cordas e um baixo Hofner, o qual comecei a tocar mais tarde em outro grupo local, 'The Hollering Blues' " .

Syd iniciou seus estudos de 2º grau na ' Cambridge High School ', a mesma frequentada por Roger Waters. Waters estava dois anos letivos à frente Syd, mas firmaram uma forte amizade. Peter Jenner, o primeiro manager do Pink Floyd recorda-se : "Que eu me lembre, Syd era a única pessoa que agradava a Roger, a ponto de ir busca-lo em casa". Sobre Roger Syd comenta : "Roger era mais velho do que eu, tinhamos uma caminhonete tipo van e gastávamos bastante dinheiro em bares e festas...". Roger foi estudar na Escola de Arquitetura em Londres e Syd permaneceu em Cambridge. Foram tempo felizes para Syd Barrett.

Syd mudou-se para Londres com a intenção de estudar pintura na escola de arte de Camberwell, em Peckham, que ficava entre Cambridge e Londres. Nesta época saia com Roger Waters para Highgate. "Roger e eu dividíamos um apartamento em Londres. Estávamos interessados em tocar guitarra, Roger havia me dito que quando eu fosse para Londres formariamos um grupo. Assim me tornei membro do 'Abdabs'. Eu tive que comprar outra guitarra, porque Roger tocava o baixo, um Rickenbacker, e nós não queriamos um grupo com dois baixistas. Eu tocava a guitarra principal e depois de vários nomes nos decidímos pelo Pink Floyd". Em pouco tempo o grupo chamado " The Pink Floyd Sound " fez uma gravação no "Thompsan Private Record Company", um pequeno estúdio no porão de uma casa em Hemel Hampstead. Gravaram duas músicas, 'Lucy Leave', um tema original baseado no refrão da popular música 'Gloria', e 'I'm a King Bee', uma versão do tema de ' Slim Harpo '. As duas músicas eram rudimentares, mas também bastante criativas, onde podia-se notar que o grupo agora tinha um rumo e um estilo definido.

Demorou um ano até que retirassem o sufixo 'Sound ' do nome do grupo, e começaram a chamar atenção como parte do grupo de contra-cultura centrada na Free London School , que se reunia na All Saint's Church Hall. Em 15 de outubro de 1966 em uma festa em Roundhouse o Pink Floyd fez a sua estréia oficial.

As primeiras composições originais de Barrett incluiam 'Effervescing Elephant', escrita aos 16 anos de idade e 'Golden Hair', baseado no poema 'Chamber Music' de James Joyce. Syd estava sendo influenciado naquele tempo pelos Stones, Beatles e Byrds y Love. Pete Jenner, recuerda-se sobre a gravação das primeiras músicas : "...Eu estava lhe falando de uma música de Arthur Lee que eu não lembrava o nome, então cantarolei um pedaço. Syd pegou a guitarra e começou a acompanhar. Por fim saiu a trabalhar o padrão de acordes que mais tarde se tornaria a música 'Interstellar Overdrive' ". ' Interstellar Overdrive ' foi a música que conferiu a reputação de 'experimental' ao Pink Floyd e foi gravada pelo grupo durante as primeiras sessões no 'Chelsea's Sound Techniques' em fevereiro de 1967, juntamente com 'Arnold Layne', que faria parte do primeiro single do grupo. Este single tinha também a música 'Let's Roll Another One' que mais tarde levaria o nome de 'Candy and a Currant Bun'. O disco entrou para o "Top 30" e confirmou o grupo como uma atração nacional, o que permitiu a Syd Barrett dedicar-se a compor novos temas.

Em agosto de 1967 o PF lança seu primeiro LP , "The Piper at the gates of Dawn", que mostra Barrett como o líder natural do grupo e como compositor da maioria das músicas. Entretanto foi nesta época que Syd começou a apresentar um comportamento errático. Em novembro, apenas alguns meses depois do lançamento do LP falou compulsivamente em um programa de televisão e, logo depois, no programa de Pat Boone, não conseguiu responder nrnhuma das perguntas que foram feitas. Existe também o controvertido episódio do penteado de cabelo com Mandrax. Muitos afirmam ser verdadeiro. Syd teria misturado o Mandrax com creme para cabelo e usado a mistura em grande abundância no penteado. Sob o calor das luzes a mistura começou a escorrer pelo seu rosto, dando a impressão que Syd estava derretendo. Não é difícil imaginar porque os seus companheiros de grupo e a platéia não conseguiam se concentrar no show.

O ano de 1968 foi dos mais obscuro para Syd Barrett. Em janeiro David Gilmour integrou-se a banda para substituir a Syd quando este tinha um de seus bloqueios mentais, cada vez mais frequentes. Esta estrategia não funcionou e Syd tornou-se completamente incapaz de se apresentar ao público. Finalmente em 2 de Março de 1968 Syd abandonou definitivamente o grupo após uma conversa com Waters em Ladbroke Road. Roger convenceu Syd a tornar-se o compositor do grupo, mas sem tocar ao vivo. Isto nunca se confirmou, pois Syd nunca mais compos nada para o Pink Floyd. Syd iniciou uma grande série de gravações estranhíssimas com Peter Jenner, que acabaram dando em quase nada devido ao comportamento mais estranho ainda de Barrett. Surgiram apenas algumas músicas, entre elas 'Opel', 'Terrapin', 'Swan Lee' e 'Clowns and Jugglers'. Rumores a respeito de quebras de microfones e confusões generalizadas durante as gravações levaram a gravadora EMI a desistir de Syd Barrett.

Em março de 1969, quase um ano após a grande confusão, Syd perguntou a EMI se podia voltar a gravar. Como Syd Barrett havia sido o líder de uma das principais atrações da empresa e ainda estava sob contrato a sua volta foi aceita. Malcoln Jones foi escolhido para organizar a produção do novo material de Syd, que parecia bastante lúcido e estável apesar dos boatos que corriam. Syd explicou a Malcoln Jones que tinha grande quantidade de material novo e que desejava resgatar parte das gravações feitas com Peter Jenner. Tudo parecia muito bem para ser verdade. Imediatamente Malcoln Jones falou com Roy Featherstone, seu superior na EMI, tentando a recuperação artística de Barrett. Featherstone aceitou bem a idéia e consegiuiu a autorização do gerente de produções Ron White. Jones lembra que "... honestamente foi difícil convencer a ambos a autorizar as gravações de Syd, apesar de conhecerem seu potencial e seu êxito.".

O primeiro passo era determinar se o material disponível seria suficiente para um LP ou se seria lançado em singles. Depois era necessário encontrar um produtor que agradasse a Syd e a EMI. A empresa fazia questão da presença do produtor, temendo a repetição dos problemas ocorridos anteriormente. Sobre isto Malcoln lembra : "...eu nunca perguntei ao Syd sobre os rumores dos danos no estúdio, eu creio que, se há algo de correto nesses boatos, tudo tenha sido aumentado. Nenhum dos engenheiros de som da EMI fez referência a algum problema com Syd." A primeira opção de produtor foi Norman Smith, mas ele recusou pois estava trabalhando com o Floyd. Peter Jenner achou melhor se manter afastado do projeto. Qaundo Malcoln perguntou a Syd quem poderia ser o produtor, Syd simplesmente disse "Faça-o você" . Vale lembrar que em 1969 ninguém produzia seus próprios discos, nem mesmo os Beatles.

Richard William Wright


Richard William Wright nasceu em Londres em 28 de julho de 1945 em uma família rica. Seus pais, Bridie e Cedric Wright tinha outras duas filhas, Selina e Guinvere. Entrou para a escola particular Harberdashers e aos 17 anos foi para a Escola de Arquitetura. Lá conheceu o baixista Roger Waters e o baterista Nick Mason. Fizeram um grupo na faculdade e escolheram seis meses depois Syd Barrett para a guitarra.

Sobre os primeiros tempos do Pink Floyd, Richard Wright diz: " Foi maravilhoso quando Syd entrou para o grupo. Antes dele tocavamos clássicos de R&B, porque era o que todos os grupos tocavam na época. Mas eu nunca gostei muito de R&B. Eu era mais do que um fã de jazz. Com Syd, a direção mudou, ele trouxe mais improviso com a guitarra e teclado. O baixo de Roger tornou-se um instrumento de destaque, deixando de ser um mero acompanhamento. E eu comecei a colocar mais os meus sentimentos nos teclados".

Com a saida de Barrett do grupo abriu-se o espaço para mais compsições de Wright. No single "Apples And Oranges" inclui no lado B a canção "Paintbox". O lado A do single "It would be so nice" também é de Wright. O álbum "A Saucerful of Secrets" tem mais duas de suas músicas.

No segundo disco de "Ummagumma" cada um dos integrantes gravarou uma sessão solo. A contribuição instrumental de Rick Wright, Sysyphus ( em 4 partes ) leva o nome de um personagem da mitologia grega. A parte 1 é mística e tem timpanos na percurssão, enquanto a parte 2 pode ser definida como uma sonata clássica para piano da era romantica. A parte 3 é muito experimental e a parte 4, aberto com som de passarinhos cantando, contém um pesado arranjo com orgão, retomando as vezes o tema da tema 1. No álbum "Dark Side Of The Moon" a maior contribuição de Wright foi a memorável "The Great Gig in the Sky".
Os dois próximos álbuns - "Wish You Were Here" em 1975 e "Animals" em 1977 - consolidaram a posição do
Pink Floyd como um dos maiores nomes do rock, mas, como acontece frequentemente, o sucesso começou a afetar as relações pessoais dentro do grupo. Trabalhos solo eram uma válvula de escape e Wright realizou "Wet Dream" em 1978, acompanhado por Mel Collins (sax), Snowy Whithe (guitarra), Larry Steele (baixo) e Reg Isadore (bateria).
Quando o Pink Floyd começou a gravar "The Wall" em 1979 Roger Waters tinha assumido o controle da banda. Wright sentiu isto na pele quando Waters ameaçou parar com as gravações se Wright não deixasse o grupo. Wright passou os próximos dois anos como músico pago, tocando "The Wall" na América, Inglaterra e Alemanha. A sua saida ainda não era pública, só ficando evidente no lançamento do álbum "The Final Cut" em 1983, no qual Wright não foi citado nenhuma vez nos créditos. Por essa e por outras em poucos meses a banda sucumbiu ao peso dos desacordos de seus integrantes.

Depois da saida do Pink Floyd, Wright formou uma dupla com Dave Harris chamada "Zee" e juntos lançaram "Identity"em 1984. Harry era o antigo lider do grupo Fashion e compos as letras para as músicas de Wright. Este é o único álbum solo de um floydiano que nunca foi lançado em CD.

Wright retornou ao Pink Floyd em 1987, depois de Gilmour e Mason reativarem a banda, durante as gravações de "A Momentary Lapse Of Reason". Ele chegou muito tarde para participar das composições, mas participou da turnê mundial que confirmou a fama do Pink Floyd arrastar multidões para shows ao vivo.

Já em "The Division Bell", a banda retornou aos princípios cooperativos que havia perdido nos anos 70. Wright é co-autor de "Wearing The Inside Out" com Anthony Moore e das músicas "Cluster One", "What Do You Want From Me", "Marooned", e "Keep Talking" com David Gilmour. O mais importante, como Wright disse, "Neste disco nós três tocamos juntos. É como o antigo Floyd novamente". Milhares de fãs também sentiram isso durante a turnê que se seguiu, executando mais de 100 shows pelo mundo todo, culminando com as 14 noites no London's Earls Court no outono de 1994.

Em 1996 Rick Wright lançou seu terceiro álbum, "Broken China", gravada no estúdio da sua casa na França. Ele mesmo produziu o disco, junto com Anthony Moore, que também escreveu as letras. Foi mixado por James Guthrie. Participam deste álbum os guitarristas Tim Renwick, Dominic Miller e Steve Bolton, o baterista Manu Katche e o baixista Pino Palladino. E mais, Sinead O'Connor canta em duas faixas - "Reaching for the Rail" e "Breakthrough".

O que vem a seguir ? Segundo Wright : "Estou muito satisfeito com o que fiz em "Broken China", e estou curtindo muito este momento. Tenho também diversas coisas para mudar na minha vida, mas elas são tão urgentes quanto parecem. Estou realmente dando um tempo para mim. Ano que vem pretendo montar um novo álbum ou trilha sonora. Se o Floyd acontecer de novo, aconteceu, se não acontecer, não anconteceu.Enquanto isto eu continuo a compor"

Nick Mason



Percussionista, Nick Mason começou a tocar no grupo "The Abdabs" em 1965, junto com Roger Waters. Ele é o único membro do elenco original que nunca deixou a banda em nenhum momento.

Mason tem a fama de ter sido o pacificador do Pink Floyd, amortecendo as brigas internas do grupo. Depois que Roger Waters finalmente deixou o grupo, Mason disse, no outono de 1985, que ele gostaria de retomar a carreira do Pink Floyd, afirmando que ele e Gilmour estavam interessados em "revitalizar o Pink Floyd... Nós definitivamente não estivemos satisteitos com ele durante todo o tempo."

Um dos prazeres de Mason é a sua coleção de carros. De acordo com a revista "Autoweek" ele tem (e corre com eles) : Ferraris modelo 250 GTO, F40 e 246 GTS Dino, um Bugatti 35B, um Alfa 2300 e uma Maserati 250F. Podemos ver claramente seu "hobby" em um filme, chamado "La Carrera Panamericana", no qual o Pink Floyd tem participação na trilha sonora, sobre uma corrida no méxico, onde ele, Gilmour e Steve O'Rourke correm. Um detalhe: Mason chegou em 5º lugar.

Nicholas Berkeley "Nick" Mason (nascido dia 27 de janeiro de 1944) é um baterista e compositor inglês, mais conhecido por ser integrante do Pink Floyd. Ele foi o único membro que não saiu desde a formação da banda em 1965.
Apesar de escrever poucas músicas para o Pink Floyd, ele contribui com umas das mais famosas músicas da banda, como "Interstellar Overdrive", "A Saucerful Of Secrets" e "Echoes". Ele também compete em eventos automobilísticos, como o 24 Horas de Le Mans. Ele foi o único membro do Pink Floyd a participar da gravação de todos os álbuns. Filho do documentarista Bill Mason, Nick Mason nasceu em Birmingham mas cresceu em Hampstead, Londres, e estudou na escola Frensham Heights School, perto de Farnham. Ele, posteriormente, estudou na Universidade de Westminter, onde se juntou com Roger Waters, Bob Klose e Richard Wright em 1964 para formar o antecedente do Pink Floyd, Sigma 6.
Mason é o baterista de todos os álbuns do Pink Floyd (mas não em todas as músicas.
Apesar dos conflitos pelo direito do nome 'Pink Floyd' que começou quando Roger Waters saiu da banda em 1986 e durou 7 anos, Roger e Nick estão de bem atualmente. Nick Mason tocou com Waters nos últimos dois dias de sua turnê mundial de 2002 tocando bateria na música "Set the Controls for the Heart of the Sun", ele também tocou em alguns shows da turnê europeia de Waters em 2006 e em algumas performances em Los Angeles e Nova York nos Estados Unidos. Em maio de 2007, Mason e Waters voltaram aos palcos novamente em Earls Court para tocar The Dark Side of the Moon. No dia 12 de maio de 2011,juntamente com David Gilmour, eles tocaram Outside the Wall na turnê The Wall Live de Roger Waters. David também tocou Comfortably Numb naquela noite.
Em julho de 2005, Nick, David, Richard e Roger tocaram juntos no Live 8 em Londres, após 24 anos de não tocarem juntos. Mason também tocou com David Gilmour e Richard Wright durante o show de Gilmour no Royal Albert Hallem Londres, no dia 31 de maio de 2006, reunindo o Pink Floyd "pós Roger Waters". Nick diz ser a ligação entre Gilmour e Waters, e acredita que a banda vai tocar novamente ao vivo. Suas respostas passaram de "tocar para fins beneficentes" para "uma turnê" em várias entrevistas nos últimos anos. Ele também disse, em 2006, que o Pink Floyd não acabou oficialmente.
A única música do Pink Floyd criada apenas por Nick são "The Grand Vizier's Garden Party Parts 1-3" (do álbum Ummagumma) e "Speak to Me" (do álbum The Dark Side of the Moon). A canção da banda chamada "Nick's Boogie" levou esse nome em sua homenagem.
As únicas vezes que a voz de Nick Mason foi encorporada nos álbuns do Pink Floyd foram em "Corporal Clegg", "One of These Days", "Signs of Life" e "Learning to Fly" do álbum A Momentary Lapse of Reason. Ele, contudo, cantou em duas faixas não lançadas oficialmente, "Scream Thy Last Scream" (1967) e "The Merry Xmas Song" (1975–76). Em performances ao vivo, ele fez a parte falada em "Sheep".
Diferente dos outros membros do Pink Floyd, Nick Mason raramente tocou outro instrumento sem ser o seu usual (bateria), embora tenha contribuído com diversos efeitos sonoros nos álbuns do Pink Floyd. As únicas vezes que ele tocou um instrumento sem ser de percussão foi em "The Grand Vizier's Garden Party", sua composição pessoa de Ummagumma, onde ele tocou teclado, guitarra e barulhos de baixo, e em versões ao vivo de "Outside the Wall", onde ele tocava violão com outros os membros.
Nick já fez vários outros trabalhos como produtor e baterista para Steve Hillage, Robert Wyatt, The Damned e Gong. Ele também tocou bateria com Michael Mantler.
Nick usava bateria Premier nos anos 60 e às vezes nos anos 70 (principalmente durante as gravações de Wish You Were Here). Depois disso, ele usou Ludwig dos anos 70 até 1992. Atualmente, ele usa Drum Workshop (DW). Sua bateria é uma DW com dois bumbos, com o símbolo do Dark Side of the Moon. Ele também usou chimbais Paiste durante toda sua carreira com o Pink Floyd. Ele usa uma mistura de chimbais Paiste Traditional, Signature e 2002.Foi Considerado o melhor baterista de todos os tempos por pessoas como Eddie Van Halen, Richie Blackmore e Vinny Apice e outros astros do rock.
O livro de Nick Mason, Inside Out: A Personal History of Pink Floyd, foi publicado em outubro de 2004 no Reino Unido. Disponível também em 3 CDs de audiobook.

Nick é casado com Nettie, sua segunda esposa, e tem quatro filhos: duas meninas (Holly e Chloe) do primeiro casamento e dois meninos (Guy e Cary) do segundo. Eles vivem em Hampstead, Londres; porém eles eventualmente vão pra cidade de Corsham na primeira casa de Camilla Parker Bowles.

Com as gravações e turnês do Pink Floyd crescendo pouco, Nick teve mais tempo para se dedicar a seu maior hobby: automobilismo. Ele tem, pela sua empresa Ten Tenths, e corre com diversos carros clássicos, disputando a 24 Houras de Le Mans. Sua coleção foi um dos assuntos de seu livro Into the Red de 1988, no qual ele relata suas experiências e histórias com carros. Ele também é piloto de avião e tem um helicóptero Aerospatiale AS 350 Squirrel pintado especialmente para ele.

Pink Floyd

Pink Floyd foi uma banda de rock inglesa formada em Cambridge em 1965, que atingiu sucesso internacional com sua música psicodélica e progressiva. Seu trabalho foi marcado pelo uso de letras filosóficas, experimentações musicais, capas de álbuns inovadoras e shows elaborados. O Pink Floyd é um dos grupos de rock mais influentes e comercialmente bem-sucedidos da história, tendo vendido mais de 200 milhões de álbuns ao redor do mundo.
A banda foi induzida ao Hall da Fama do Rock and Roll em 1996.
A banda, originalmente, consistiu dos estudantes Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett. Fundado em 1965, eles, inicialmente, tornaram-se populares tocando no cenário underground londrino, no fim dos anos 60. Sob a liderança de Barrett, lançaram dois singles ("Arnold Layne" e "See Emily Play") e um bem-sucedido álbum de estreia, The Piper at the Gates of Dawn, de 1967. O nome Pink Floyd é a abreviação de The Pink Floyd Sound, nome sugerido por Barrett em homenagem a dois músicos de blues admirados por ele: Pink Anderson e Floyd Council.

O guitarrista e vocalista David Gilmour juntou-se à banda em 1968, meses antes da saida de Barrett do grupo, devido ao seu estado de deterioração mental, agravado pelo uso de drogas. Na sequência da perda de seu principal letrista, Roger Waters tornou-se o principal compositor e líder conceitual do grupo, com Gilmour assumindo a guitarra solo e parte dos vocais. Com essa formação o Pink Floyd atingiu o sucesso internacional com álbuns como The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall.
Wright deixou o grupo em 1979, e Waters em 1985, mas Gilmour, Mason e, subsequentemente, Wright, continuaram a gravar e se apresentar. Waters processou-os por questões legais relacionadas ao uso do nome "Pink Floyd"; todavia, a disputa foi resolvida com uma decisão que permitiu a Gilmour e Mason que continuassem a usar o nome, ainda livrando Waters de quaisquer obrigações contratuais com a banda. Dois álbuns foram lançados após esse conflito: A Momentary Lapse of Reason e The Division Bell. Após quase duas décadas de amargor entre seus membros, o Pink Floyd se reuniu em 2005 para uma única apresentação, no concerto para a caridade Live 8. Wright morreu em 2008. Os membros restantes — Waters, Gilmour e Mason — reuniram-se novamente, para um show da The Wall Tour de Waters, em 12 de maio de 2011, na O2 Arena, em Londres; Gilmour tocou "Comfortably Numb" com Waters e "Outside the Wall" com Mason e Waters.
Em entrevista concedida ao jornal italiano La Repubblica no dia 3 de fevereiro de 2006, Gilmour indicava o fim do Pink Floyd, declarando que o célebre grupo não produzirá qualquer novo material, nem voltará a reunir-se novamente. No entanto a possibilidade de se fazer uma apresentação similar ao Live 8 não foi descartada tanto por Gilmour ou Mason.

Conheça os integrantes da banda:, clique nos nomes de  Roger Waters, Nick Mason, Richard WrightSyd Barrett e David Jon Gilmour.


Roger Waters


                 
George Roger Waters (nasceu em 6 de setembro de 1943) é um músico, cantor e compositor inglês.
É um dos fundadores da banda de rock progressivo/rock psicodélico Pink Floyd, na qual atuou como baixista e co-vocalista. Após a saída de Syd Barrett do grupo, em 1968, Waters se tornou o letrista da banda, o principal compositor e o líder conceitual do grupo. Subsequentemente, a banda conquistaria sucesso internacional nos anos 70 com os álbuns conceituais The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall. Ainda que seu instrumento primário no Pink Floyd tenha sido o baixo, ele também já experimentou sintetizadores e tape loops, além de tocar guitarra rítmica em gravações e apresentações. Alegando diferenças criativas com o grupo, Waters deixou o Pink Floyd em 1985, iniciando uma batalha legal com os membros restantes pelo direito futuro de usar o nome e o material do grupo. A disputa encerrou-se em 1987, e levaram quase dezoito anos para que ele tocasse novamente com o Pink Floyd. Estima-se que, até o ano de 2010, o grupo tenha vendido mais de 200 milhões de álbuns ao redor do mundo, incluindo 75 milhões vendidos apenas nos Estados Unidos.
A carreira solo de Waters inclui três álbuns de estúdio: The Pros and Cons of Hitch Hiking (1984), Radio K.A.O.S. (1987) e Amused to Death (1992). Em 1990, Waters produziu um dos maiores concertos de rock da história, The Wall — Live in Berlin, com um público estimado de duzentas mil pessoas. Em 1996, ele foi induzido ao Hall da Fama do Rock and Roll, como membro do Pink Floyd. Waters tem estado em turnê extensivamente desde 1999, tocando The Dark Side of the Moon integralmente em suas turnês mundiais de 2006 a 2008.
Em 2 de julho de 2005, ele reuniu os seus ex-parceiros de Pink Floyd Nick Mason, Richard Wright e David Gilmour para o Live 8, um concerto de caridade. Foi a primeira aparição do grupo com Waters desde a última performance deles, 24 anos antes. Em 2010, ele iniciou a turnê The Wall Live, que inclui uma performance completa do álbum The Wall. Durante essa turnê, Gilmour e Mason (os únicos remanescentes do Pink Floyd, dada a morte de Richard Wright), mais uma vez, se uniram à Waters, em 12 de maio de 2011, na O2 Arena, em Londres. Tocou, com Gilmour, "Comfortably Numb"; Mason se juntou em "Outside the Wall".
Waters se casou três vezes, tendo três filhos: Harry (1976), India (1978) e Jack Fletcher (1997).

Waters apresentando-se com o Pink Floyd na Universidade de Leeds em 1970.
Em 6 de Setembro de 1943, George Roger Waters, filho de Mary e Eric Fletcher Waters, nasceu em Surrey. Seu pai prestou vários serviços a Inglaterra nos anos da Segunda Guerra Mundial, onde acabou morto como um dos oficiais enquanto Roger tinha 5 mêses. A morte de seu pai na guerra foi alvo de vários trabalhos futuros na carreira de Roger, principalmente em The Final Cut. Posteriormente se mudou com sua mãe e seu irmão para Cambridge.
Em sua educação em Cambridge conheceu Syd Barrett, com quem futuramente junto de Nick Mason e Richard Wright fundou o Sigma 6, futuramente a banda de rock psicodélico Pink Floyd. Após adulto ergueu grandes críticas negativas ao sistema educacional inglês, principalmente internatos, onde segundo ele os professores oprimiam os alunos e destacavam fraquezas, algo bem detalhado na ópera rock The Wall.
Tocando na maioria das vezes o contra-baixo no Pink Floyd, lançaram seu primeiro albúm: The Piper at the Gates of Dawn. Com temas sugestivos, ficções sobre gnomos, e outros assuntos peculiares alcançaram um sucesso inicial.
Após outro dos fundadores, Syd Barrett, ter abandonado o grupo devido a distúrbios psicológicos e psiquiátricos, causados, possívelmente por conta do abuso de drogas, no fim dos anos 60, Waters definiu a direção artística da banda, levando os Pink Floyd para o centro das atenções, produzindo uma série de álbuns que continuam entre os mais aclamados pela crítica e dos mais vendidos de todos os tempos. Essa certa liderança porém sobre o quarteto, sempre de uma forma democrática, pelo menos até o The Wall.
Após a saída de Syd, no comando de Waters o quarteto de Cambridge formou alguns álbuns que mantiveram a banda nessa fase de transição de características, mas foi alcançar o seu grande auge com o The Dark Side of the Moon, em 1973. Considerado por muitos um dos maiores álbuns da história, e um dos melhores do Pink Floyd (se não o melhor), esse iniciou a sequencia dos 4 albúns de grande sucesso da banda. Depois dele, Wish You Were Here, Animals e a ópera rock The Wall. As grandes obras da banda inglesa se destacaram principalmente por suas abordagens filosóficas, questionantes, abordagens metafísicas, existencialistas, lideradas por Roger, e quase sempre, pessimistas. Esses temas abordados levaram alguns críticos de décadas passadas usar sr. Sombrio, o homem mais triste do rock, e outros epítetos para descrever Waters.
A relação de Waters com David Gilmour foi-se tornando tensa nos finais dos anos 70, à medida que Waters ia exercendo cada vez mais o controle criativo sobre o grupo. A última colaboração Waters/Gilmour, The Final Cut de 1983 foi creditada como sendo um trabalho de Waters, com música tocada pelos Pink Floyd (no verso da capa). Waters deixou a banda, e o desacordo sobre a intenção de Gilmour continuar a usar o nome dos Pink Floyd levou-os à barra do tribunal. Waters argumentava que tendo a banda sido criada por ele, Syd Barrett, Nick Mason, e Richard Wright, não havia razão para o grupo continuar a se chamar Pink Floyd, devido ao facto de contar apenas com um dos elementos originais, (Wright havia sido "demitido" da banda por Waters por conta de desentendimentos, antes da gravação de The Final Cut, retornando mais tarde quando a banda já estava sob o controle de Gilmour). Outro dos argumentos de Waters era o fato de ser o autor da maior parte das letras das músicas dos Pink Floyd desde o abandono de Syd Barrett. Mesmo assim, Gilmour ganhou o direito de usar o nome dos Pink Floyd e a maioria das suas músicas, ficando Waters apenas com os direitos do álbum The Wall e de todas as suas músicas.
O artista Roger Waters foi considerado o 22º melhor baixista do Milênio, numa lista divulgada pela revista Guitar, há poucos anos.

Após sair do Pink Floyd, Waters embarcou numa carreira a solo, editando três álbuns e a trilha sonora de um filme. Em 1984 lançou The Pros and Cons of Hitch Hiking que já estava sendo preparado desde 1978, em 1987 lançou RADIO KAOS e por último o álbum Amused to Death de 1992. Esses três porém não chegaram a se destacar quanto os titânicos da era Pink Floyd, um destaque um pouco maior ao Amused to Death. Fora esses, Waters passou a maior parte dos anos 90 (16 anos de trabalho) a compor uma ópera de três atos chamada Ça Ira cujo lançamento ocorreu em 27 de setembro de 2005. A obra tratava-se de representar a Revolução Francesa de uma forma musical.
Após a destruição do Muro de Berlim em 1989, Waters produziu em 21 de Julho de 1990 em Berlim um grande concerto de “The Wall” com fins de solidariedade e para comemorar o fim da divisão entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. O concerto teve lugar na Potsdamer Platz um local que fazia parte da terra de ninguém do Muro de Berlim, foi considerado o maior concerto de sempre e teve como artista convidados Bryan Adams, The Scorpions e Van Morrison entre outros.
Depois de um longo hiato, Waters voltou à estrada outra vez em 1999, tocando as suas músicas mais conhecidas do tempo do Pink Floyd juntamente com material da sua carreira a solo e uma música nova chamada Each Small Candle, tendo conseguido grande audiência. Um dos shows da tour de 2000 foi gravado no DVD IN THE FLESH filmado em Portland, Oregon, Estados Unidos. Em 2002 a tour continuou e passou pelo Brasil com quatro datas no Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Neste ano Roger apresentou mais uma nova composição chamada Flickering Flame.
Roger Waters só voltou aos palcos em 2007/2008 com uma grande tour mundial que recebeu o nome de THE DARK SIDE OF THE MOON passando pelo Brasil com duas datas em março de 2007 no Rio de Janeiro e São Paulo.
Em The Dark Side of The Moon, Roger Waters apresentou ao público canções suas e do Pink Floyd. .

Em Setembro de 2004 Waters publicou duas novas faixas: "To kill the child" e "Leaving Beirut" apenas para a internet; um CD single foi lançado apenas no Japão. Ambas as faixas são inspiradas na invasão do Iraque pela Inglaterra e Estados Unidos em 2003. A sua mensagem era clara em versos como: "Oh George! Oh George! That Texas education must have fucked you up when you were very small" (Leaving Beirut).
O pai de Waters, Eric Fletcher Waters, soldado dos Royal Fusiliers do Regimento de Londres, perdeu a vida na 2ª Guerra Mundial na campanha de Anzio (que é descrita em “When the tigers broke free”). Esta perda é inspiração para não só este album solo mas para muitos dos outros trabalhos de Waters apresentando uma crítica negativa as guerras.
Em 2011, iniciou mais uma turnê mundial, chamada The Wall, um grande show elaborado que passou por diversos países, e prosseguirá em 2012, inclusive tendo shows no Brasil.
[editar]Roger Waters no Brasil

Roger Waters é o único membro do Pink Floyd que já fez algum show no Brasil[carece de fontes].
Em 2002 Roger Waters passou no Brasil na sua tour "In The Flesh?", fazendo quatro apresentações, uma no Rio de Janeiro, no Sambódromo no dia 9 de Março ; fez uma em Porto Alegre no Estádio Olímpico no dia 12 de março; e por fim fez duas apresentações em São Paulo no Estádio do Pacaembu no dias 14 e 15 de março.
No ano de 2007 Roger Waters fez shows da "tour" "The Dark Side Of The Moon" fazendo apenas 2 apresentações, uma no Rio de Janeiro, no Praça da apoteose no 23 de Março e outra apresentação em São Paulo no Estádio do Morumbi no dia 24 de Março.
Em Abril de 2008, Roger Waters voltou ao Brasil para apresentar sua ópera Ça-Ira, baseada na Revolução Francesa. Com atores brasileiros e tocada pela orquestra Amazonas Filarmônica, ela foi representada no Teatro Amazonas na abertura do XII Festival Amazonas de Ópera, em Manaus e supervisionada, durante toda a sua montagem, por Roger.
Em 2011, durante a sua turnê The Wall Live, ele mudou a letra da música Another Brick in the Wall em homenagem ao brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado em Londres por ter sido confundido com um terrorista. O nome não-oficial dessa versão é "Another Brick in the Wall Part. 2 Reprise".
Em Março de 2012, retornou ao Brasil para shows em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.



David Jon Gilmour


Nasceu 6 de Março de 1946 em Cambridge, Inglaterra - Reino Unido.
É um guitarrista e cantor britânico, vocalista da banda inglesa Pink Floyd, tendo também editado álbuns a solo bem como colaborado com outros artistas. Depois da saída de Roger Waters a meio da década de 1980 tornou-se a principal figura da banda. Foi considerado o 14º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.

Nomeado Doutor em arte, nasceu em Cambridge e cresceu em Grantchester Meadows. Seu pai Douglas Gilmour, foi um professor de Zoologia da Universidade de Cambridge. Sua mãe Sylvia também era professora. A sua educação teve lugar na Waldorf School e foi durante muitos anos um modelo para essa escola, tendo no entanto descrito a sua educação como “horrível”.
Conheceu Syd Barrett desde infância, andaram na mesma escola, Colégio de Artes e Tecnologia de Cambridge, embora não tenha pertencido á formação inicial dos Pink Floyd. Seu primeiro grupo chamava-se Joker’s Wild para quem começou a tocar em 1963. A banda mudou o seu nome para Flowers em 1967 tendo acabado nesse mesmo ano, tendo Gilmour formado os Bullitt. Juntou-se aos Pink Floyd em Janeiro do ano seguinte. Syd Barrett saiu do grupo alguns meses mais tarde e ele então assumiu o papel de guitarrista principal.
Roger Waters deixou o grupo em 1985 assumindo que sem ele os Pink Floyd se desmembrariam. Em vez disso, David Gilmour assumiu por completo o controle da banda e criou A Momentary Lapse Of Reason. Ele explica:
"Eu tinha um sem número de problemas com a direção da banda no passado recente, antes de Roger sair. Eu achava que as músicas tinham muitas palavras, e que devido ao significado dessas palavras serem tão importantes, a música tinha-se tornado um mero veículo para as letras, o que não era muito inspirador...The dark side of the moon e Wish you were here tiveram um enorme sucesso, não apenas devido à contribuição de Roger, mas também porque havia um equilíbrio maior entre a música e as palavras do que em álbuns mais recentes. É isso que estou tentando fazer em A Momentary Lapse Of Reason focar mais na música, restaurando o equilíbrio."

Durante os intervalos musicais dos Pink Floyd, passava o tempo tocando como músico de estúdio, produzindo discos e até fazendo as vezes como engenheiro de som de palco para uma enorme variedade de espectáculos incluindo, Roy Harper, Kate Bush, The Dream Academy, Grace Jones, Arcadia, Bryan Ferry, Robert Wyatt, Hawkwind, Paul McCartney, Ringo Starr, Sam Brown, Jools Holland, Propaganda, Pete Townshend, The Who, Supertramp (juntos criaram o êxito "Brother where you bound" do álbum com o mesmo nome), vários "supergrupos" de solidariedade e muito mais.
Lançou o seu primeiro álbum, na Primavera de 1978 simplesmente chamado de David Gilmour. O seu segundo álbum About face foi editado em 1984.
Em 2002 fez uma série de concertos acústicos em Londres e Paris, juntamente com Rick Wright (tecladista do Pink Floyd) e uma pequena banda e coro, e que foi documentado na edição de David Gilmour in Concert.
Recentemente em 2006 lançou mais um trabalho solo, "On An Island", considerado por ele o seu melhor trabalho em 30 anos. O disco contou com um elenco de nomes de ouro na música, os quais já conhecidos pela maioria dos fãs de Gilmour como Guy Pratt, Jon Carin e Richard Wright , além das participações de David Crosby e Graham Nash, e a co-produção do guitarrista Phil Manzanera.
No ano de 2008, Gilmour lançou o DVD Duplo "Remember That Night - Live at the Royal Albert Hall" que sintetizou os grandes shows deste seu, até aqui, último trabalho. No segundo semestre do mesmo ano, David lançou o álbum "Live In Gdànsk", gravado na Polônia no ano de 2006, em comemoração aos 26 anos do partido Solidariedade. Assim como em "Remember That Night", este disco traz raridades e clássicos do Pink Floyd, além de seus recentes trabalhos.
Em outubro de 2010, foi anunciado o lançamento do álbum Metallic Spheres, da banda de música eletrônica The Orb, com a colaboração de David. O trabalho contém músicas inacabadas de Gilmour remixadas pelo The Orb em um novo formato de áudio tridimensional.

David Gilmour no começo dos anos 70 no Pink Floyd tocando uma Fender Stratocaster
Considerado um dos maiores e mais influentes guitarristas de todos os tempos, Gilmour é um músico com uma pegada muito sentimental. Ele transmite ao instrumento tudo o que ele realmente quer que seja executado ( isto é chamado pelos guitarristas de "feeling" ). Foi inovador no uso de efeitos sonoros na guitarra. Conhecido também por improvisar solos ao vivo feitos com a boca, com uma técnica magnífica, fazendo sua guitarra cantar. Recentemente, seu solo em "Comfortably Numb" foi considerado por um site especializado como sendo o melhor solo de guitarra de todos os tempos.
Também utiliza em suas apresentações um modelo de guitarra estilo "mesa", a lapsteel guitar, com a qual faz solos memoráveis e geniais, como em "Breathe", "High Hopes" e "One Of These Days", entre outras.
David possui, dentre muitas outras guitarras, uma das primeiras Fender Stratocaster fabricadas. Com número de série da primeira linha de stratocaster fabricada pela Fender. Um modelo de cor creme e metais dourados. Ele raramente a usa em shows, por ser considerada muito rara e especial, além do receio de que seja roubada. Ele pode ser visto tocando com esta guitarra no show comemorativo do aniversário de 50 anos da Fender Stratocaster, em 2004.
Em 2008 a Fender lançou uma Stratocaster em sua homenagem, batizada de "Black Strat", na sua linha de guitarras "Artist Signature Series". O modelo recria, em detalhes, uma Stratocaster preta com escudo negro que Gilmour há muitos anos utiliza.

David casou-se por duas vezes. Com sua primeira esposa, Ginger, teve quatro filhos: Alice (1976), Clare (1980), Sara (1982) e Matthew (1985).
Sua atual esposa é a jornalista e escritora Polly Samson. Casaram-se em 1994 durante a turnê The Division Bell. Tem neste casamento mais quatro filhos: Charlie adotivo (é filho de Polly e do poeta, ator e dramaturgo Heathcote Williams) e três biológicos: Joe, Gabriel e Romany.
É o membro mais novo do Pink Floyd. Foi convidado pouco tempo antes da saída de Syd Barrett da banda. O primeiro trabalho do Pink Floyd liderado por David Gilmour (após a era Roger Waters) foi o disco A Momentary Lapse of Reason que foi seguido por álbum duplo ao vivo chamado Delicate Sound Of Thunder. Depois de algum tempo fora, a banda voltou a lançar um disco com canções inéditas, The Division Bell. Em 1995 foi lançado outro álbum duplo ao vivo, gravado no teatro Earls Court, Londres, chamado P•U•L•S•E, com direção e liderança de David Gilmour.
[editar]Reconhecido por ações humanitárias
Ao longo de sua vida, tem colaborado ativamente em muitas organizações de caridade. Colabora com entidades como: Greenpeace, European Union Mental Health and Illness Association e Anistia Internacional. Realizou um projeto habitacional para os sem-teto e pessoas com deficiência intelectual.
Em 1996 foi induzido no Hall da Fama do Rock and Roll com os Pink Floyd. Em Novembro de 2003 foi-lhe atribuída a Ordem do Império Britânico.

David Gilmour é também um piloto experiente. Sua empresa, Intrepid Aviation, acumulou um impressionante conjunto de aeronaves históricas. Ele decidiu vender a Intrepid, pelo seguinte motivo:"A Intrepid Aviation foi para mim uma forma de fazer meu hobby pagar a si mesmo , mas, gradualmente ao longo de alguns anos a Intrepid Aviation tornou-se um negócio, que tive de administrar. De repente eu percebi que em vez de ser um passatempo que desfrutava era uma empresa e por isso decidi vende-la. Não sou mais seu proprietário. Tenho apenas um bom e velho biplano no qual passeio pelo céu de vez em quando ..."

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

U2 - Out Of Control (Belfast 1981)


U2- Into the Heart (Live 1983 Germany)


U2 - Tomorrow


October(live from Berlin 1981)


U2 - October (Paris Live)


October (live from Dortmund 1984)


U2- Drowning Man (Official-Unofficial) Music Video


U2 - New Year's Day (Sydney 1993)


U2- A Sort Of Homecoming Live


U2 Lemon


U2 - Ultraviolet


U2 - One - Zoo Tv Live from Sydney 1993



U2 The Fly "zoo tv washington " (legendado em português) HQ



Discografia Completa

Boy - 20 de Outubro de 1980
A estreia da banda está impregnada pelos sons do fim dos anos 70. Apesar de passar longe do som lúgubre e soturno de seus contemporâneos de pós-punk, o disco tem o espírito da época em canções mais experimentais como "An Cat Dubh ou The Ocean". Mas a vocação da banda era mesmo a de fazer músicas mais diretas e de impacto imediato como "I Will Follow" ou "Out Of Control".
Mesmo que não tenha vendido muito quando saiu e que naquele momento ele soasse apenas como mais um lançamento de banda de pós-punk/new wave, foi com Boy que o U2 começou a criar a sua base de fiéis (principalmente nos Estados Unidos) que posteriormente os transformaria na maior banda do planeta.
Curiosidade 1: "A Day Without Me" foi escrita para Ian Curtis, o vocalista do Joy Division que há pouco havia se matado. Segundo consta, Bono foi até Tony Wilson, o dono da Factory, o selo da banda e disse que estava pronto para assumir o lugar de Curtis, o que mostra que a ambição de Bono já estava lá desde o início.
Curiosidade 2: Boy foi lançado no Brasil praticamente ao mesmo tempo que lá fora, algo raríssimo na época, pelo selo Ariola. Mas encontrar uma cópia hoje em dia é tarefa árdua - e cara.

"Boy" foi lançado com duas capas diferentes. O primeiro disco do U2 chegou às lojas com duas capas diferentes. A primeira lançada no mundo inteiro fotografa o garoto Peter Rowen.
A capa mais conhecida, com um menino sem camisa, foi evitada no lançamento americano para não chocar os mais conservadores. 
A segunda versão lançada nos EUA, traz foto dos membros da banda de forma borrada. Segundo a gravadora Island os americanos poderiam achar que o público poderia interpretar de forma maliciosa a foto do garoto de peito nu. 
Segunda versão da capa de Boy
O LP boy do U2 não foi nenhum estouro de vendas, e chegou às lojas do Brasil em 1980, mas o U2 era impopular por aqui e o LP virou catálogo. O disco voltou a ser comercializado novamente no Brasil em 1987, ano em que o U2 lançou o The Joshua Tree.

Com a  música "I Will Follow" foi gravado o primeiro vídeo da Banda.
Assista o vídeo, clique aqui.

Boy
1. U2: I Will Follow aqui
2. U2: Twilight
3. U2: An Cat Dubh
4. U2: Into The Heart
5. U2: Out Of Control
6. U2: Stories For Boys
7. U2: The Ocean
8. U2: A Day Without Me
9. U2: Another Time, Another Place
10. U2: The Electric Co.
11. U2: Shadows And Tall Trees

October - 12 de Outubro de 1981
Fosse o U2 uma banda contemporânea e essa provavelmente seria a última vez em que ouviríamos falar deles. Afinal hoje em dia se um grupo não deslancha depois de dois discos, já era.
Apesar de ter deixado uma boa impressão, Boy não foi nenhum blockbuster e a expectativa pelo próximo disco era grande.
Do lado da banda as coisas estavam estranhas também. Toda banda, à exceção de Adam Clayton, abraçou o catolicismo carismático e passou a frequentar as reuniões de uma comunidade denominada Shalom Fellowship. Os encontros acabaram quando um dos líderes sugeriu que a banda deveria abandonar a música para satisfazer as vontades de Deus.
October é, de longe, o trabalho mais religioso da banda (vide Gloria, Fire ou Rejoice), ou seja, não exatamente um tema capaz de vender muitos discos (isso foi anos antes dos padres cantores, claro). Para completar o quadro, todas as letras que Bono havia escrito estavam em uma maleta que foi roubada durante uma apresentação nos EUA. A situação forçou o vocalista a praticamente compor no momento da gravação.
Com tudo isso não dava pra esperar um grande trabalho e a banda é a primeira a reconhecer isso, já que desde então foram raras as vezes em que eles tocaram músicas de October em seus shows.
Assista vídeo aqui

1. U2: Gloria aqui
2. U2: I Fall Down
3. U2: I Threw A Brick Through A Window
4. U2: Rejoice
5. U2: Fire
6. U2: Tomorrow
7. U2: October
8. U2: With a Shout (Jerusalem)
9. U2: Stranger In A Strange Land
10. U2: Scarlet
11. U2: Is That All?

War - 28 de Fevereiro de 1983
Com o punk e mesmo o pós-punk já ficando distantes e a MTV tomada pelo pop sintético de Duran Duran e Culture Club o momento para o U2 começar a sua "tomada do poder" começou a se desenhar.
Mas para isso era preciso um disco forte. E War cumpriu belamente o papel. Foi aqui que tudo que se insinuava nos discos anteriores tomou forma e foco: dos temas ora politizados, ora religiosos ao som, cada vez mais potente e direto.
De War saíram pelo menos três faixas que até hoje estão entre os pontos altos dos shows da banda sempre que são executadas. A mais famosa é o hino anti-belicista "Sunday, Bloody Sunday", cuja letra faz alusão ao Domingo Sangrento, quando tropas britânicas mataram pelo menos 13 civis irlandeses que protestavam pacificamente por maior liberdade civil. As outras são "New Year's Day" (inspirada no movimento polonês Solidariedade) e 40, que por várias vezes encerrou os shows em um clima quase religioso.
War o disco vai além desses três sucessos. "Surrender" está entra as melhores músicas não conhecidas da banda e outras como "Drowning Man" e "Like A Song" também não ficam atrás.

1. U2: Sunday, Bloody Sunday aqui
2. U2: Seconds aquie aqui
3. U2: New Year's Day
4. U2: Like A Song
5. U2: Drowning Man
6. U2: The Refugee
7. U2: Two Hearts Beat As One
8. U2: Red Light
9. U2: Surrender
10. U2: 40

The Unforgettable Fire - 01 de outubro de 1984
Unforgettable Fire deu início a uma nova fase dentro do grupo. Nesses anos todos o que se nota é que a cada três lançamentos a banda se reinventa. Sendo assim, podemos chamar os três primeiros álbuns como os discos "irlandeses" e os três posteriores como os discos "americanos".
Após passarem meses e meses excursionando pela América, a banda começou a mergulhar em todo o universo e mítica do Novo Mundo. As novas músicas começaram a surgir e muitas tinham a América e seus personagens como temas. "Pride' (In the Name of Love) e "MLK" falavam de Martin Luther King Jr., o líder pelos direitos civis dos negros, assassinado em 1968 e "Elvis Presley and America" é mais do que auto-explicativa.
Unforgettable Fire marcou a entrada da dupla Brian Eno e Daniel Lanois assumindo as cadeiras de produtores. Eno é um dos grandes gênios da música pop. No início dos anos 70 ele foi o responsável pelos teclados e efeitos eletrônicos nos dois primeiros álbuns do Roxy Music, antes de partir para uma carreira solo que inclui além trabalhos de pop de vanguarda (como os discos Here comes the Warm Jets e Another Green World) a criação da música ambiental.
Eno se considera um "não músico" no sentido de trabalhar e valorizar mais as técnicas de gravação ou os timbres do que a técnica ou o domínio de algum instrumento musical convencional.
Era de se esperar que o encontro dele com uma banda bombástica como o U2, não fosse funcionar, mas curiosamente, o casamento foi perfeito. O que ele fez foi forçar a banda a se concentrar mais na música ao dizer que se essa fosse forte o bastante a mensagem seria passada.
Aos que curtem uma comparação vale notar que 20 anos mais tarde o Coldplay também chamou Eno para produzir seu quarto trabalho.
Unforgettable Fire foi o disco que de fato tornou Bono e cia. conhecidos. Não que o disco tenha pegado de cara. Na verdade é possível precisar com clareza a data em que eles viraram superstars: 13 de julho de 1985, a data do Live Aid, o festival em prol dos famintos na África que reuniu em dois concertos na Inglaterra e EUA boa parte das maiores estrelas do pop mundial.
O U2 subiu ao palco durante a tarde e cantou "Sunday, Bloody Sunday" e a recente "Bad". Eles deveriam ter tocado mais uma, mas Bono levado pela emoção do momento alongou a última música por mais de 10 minutos, encaixando trechos de clássicos do rock (um hábito mantido até hoje) e descendo até o público. Se a princípio o resto da banda não gostou muito, no dia seguinte estava claro que ao lado de um espetáculo redentor do Queen o show do dia tinha sido o do U2.
E pensar que por pouco o Brasil poderia ter assitido a isso tudo de antemão. Para quem não sabe, a banda estava bastante cotada para ter se apresentado no primeiro Rock in Rio, mas as negociações não foram em frente.

1. U2: A Sort Of Homecoming
2. U2: Pride (In the Name of Love) aqui
3. U2: Wire
4. U2: The Unforgettable Fire aqui
5. U2: Promenade
6. U2: 4th Of July
7. U2: Bad aqui e aqui
8. U2: Indian Summer Sky
9. U2: Elvis Presley and America
10. U2: MLK aqui

The Joshua Tree - 09 de Março de 1987
Agora as coisas tinham mudado. De banda promissora o U2 se tornou prioridade. Com gravadora, empresários, promotores, imprensa e público ansiosos, a banda não poderia decepcionar. E eles não decepcionaram. Joshua Tree foi um sucesso gigantesco tanto artística quanto comercialmente, contabilizando mais de 10 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos, e quase o mesmo ao redor do planeta.

O fascínio com a América continua, mas dessa vez de forma mais crítica, especialmente em "Bullet The Blue Sky" que condenava as intervenções militares americanas em países como El Salvador. Bono também se mostrava solidário aos problemas de outras nações, "Mothers Of The Disappeared" falava sobre as mães dos mortos pelas ditaduras de Chile e Argentina e "Red Hill Mining Town" fazia alusão à greve dos mineiros britânicos de 1984.
Mas política à parte, o fato é que o disco sempre será lembrado por três canções: "Where The Streets Have No Name" cuja introdução até hoje arrepia, a gospel "I Still Haven't Found What I'm Looking For" e o romantismo climático de "With Or Without You". Foram esses hits que ajudaram a tornar a turnê do álbum a mais festejada de 1987, com direito a capa da Time e menção durante um show de Frank Sinatra que pediu uma salva de palmas para a banda que estava na plateia.

1. U2: Where The Streets Have No Name aqui
2. U2: I Still Haven't Found What I'm Looking For aquie aqui
3. U2: With Or Without You aqui
4. U2: Bullet The Blue Sky aqui
5. U2: Running To Stand Still aqui
6. U2: Red Hill Mining Town aqui
7. U2: In God's Country aqui
8. U2: Trip Through Your Wires aqui
9. U2: One Tree Hill aqui
10. U2: Exit aqui
11. U2: Mothers Of The Disappeared aqui

Rattle and Hum - 10 de Outubro de 1988
A turnê de Joshua Tree mais que uma série de shows se tornou um evento, especialmente na América com shows em arenas e estádios sempre lotados.
Para sacramentar a posição da banda, surgiu a ideia de eternizar o momento em um filme a ser lançado nos cinemas.
Foi assim que o diretor Phil Joanou acompanhou a banda em visita a alguns lugares sagrados da história do rock, como os estúdios da Sun Records e a mansão onde viveu Elvis Presley. Foram filmadas ainda cenas da banda em estúdio, no palco e em um show gratuito no meio da rua. 
O problema é que naquele ponto o público estava sofrendo uma verdadeira overdose de Bono e como acontece nesses casos a recepção foi no geral morna.
O filme rendeu por volta de 8 milhões de dólares (tendo custado 5 milhões), valor baixo mesmo para a época.
Já o disco saiu-se um pouco melhor. Tendo vendido por volta de 2 milhões e 500 mil cópias (que viraram 5 milhões por se tratar de um disco duplo).
Esse trazia versões ao vivo, covers de Bob Dylan e The Beatles, algumas sobras do disco anterior e canções inéditas. Entre essas a melhor era a soul music de Angel Of Harlem e a bela All I Want Is You. A curiosidade é a pouco conhecida Love Rescue Me, parceria entre a banda e Bob Dylan (foi Bono aliás o responsável por ter apresentado o veterano ao produtor Daniel Lanois. Juntos eles gravaram o disco Oh Mercy, que revitalizou a carreira do cantor).

1. U2: Helter Skelter (cover) 
2. U2: Van Diemen's Land 
3. U2: Desire 
4. U2: Hawkmoon 269 
5. U2: All Along The Watchtower 
6. U2: I Still Haven't Found What I'm Looking For 
7. U2: Freedom For My People 
8. U2: Silver And Gold 
9. U2: Pride (In the Name of Love) 
10. U2: Angel Of Harlem 
11. U2: Love Rescue Me 
12. U2: When Love Comes To Town 
13. U2: Heartland 
14. U2: God Part II 
15. U2: Bullet The Blue Sky 
16. U2: All I Want Is You 

Assista os vídeos:
U2 Making of Rattle and Hum 1988 1/3, clique aqui
U2 Making of Rattle and Hum 1988 2/3, clique aqui
U2 Making of Rattle and Hum 1988 3/3, clique aqui

Achtung Baby - 19 de Novembro de 1991
No dia 31 de dezembro de 1989 o U2 fez um show especial em Dublin. Foi um dos últimos espetáculos da curta turnê de promoção de Rattle and Rum. Ao final do show Bono desejou a todos um feliz ano novo e disse que a banda iria dar um tempo para poder se reiventar para os anos 90.
A pausa era necessária, já que em 10 anos eles se tornaram a maior banda do planeta. Se por um lado eles tinham a adoração inconteste de milhares de fãs, por outro também conviviam com críticas da imprensa que se mostrava meio intolerante com os acessos de Bono e suas tentativas de conscientizar o planeta. Ao mesmo tempo, o mundo mudava vertiginosamente: a União Soviética, o Muro de Berlim e todo o comunismo do leste europeu caíram, assim como as ditaduras latino americanas. O futuro parecia promissor como nunca. 
Foi nesse clima de euforia e incerteza que a banda se reuniu na Alemanha para começar a fazer seu primeiro disco na nova década. Assim como David Bowie já fizera nos anos 70, o U2 foi para Berlim e com Brian Eno e Lanois novamente no comando se botaram a trabalhar no que chamaremos de "a trilogia Europeia".
O U2 costuma compor de maneira similar a dos Rolling Stones, ou seja, o grupo vai improvisando uma levada e Bono vai cantarolando qualquer coisa em cima até que uma boa ideia surja e se torne uma canção. 
O problema é que dessa vez, meses se passavam e nada parecia surgir. Bono e The Edge queriam levar o grupo para uma nova direção: a da música eletrônica e do rock alternativo, enquanto Adam e Larry Mullen preferiam fazer algo mais próximo do som que os consagrou. O impasse só foi resolvido no dia em que Daniel Lanois ouviu The Edge tocando algumas sequências de acordes. O produtor pediu para ele tocar apeanas uma das partes. O resto da banda se juntou a ele e nascia assim aquela que para muitos é a melhor música da banda: One.
Depois disso o clima melhorou e o trabalho conseguiu ser concluído.
Quando foi lançado o público obviamente ficou confuso. Bono agora era o "homem mosca" e trocava sua habitual sinceridade por um personagem irônico, arrogante e até meio antipático. O som também estava mudado com programações e baterias eletrônicas. Esse era definitavmente um disco diferente e ele precisava de tempo para ser digerido. Tanto que na época a crítica elogiou, mas sem exageros. Já os vídeos de One, Mysterious Ways e Even Better Than The Real Thing atraíram toda uma nova geração
de fãs. 
Com o passar dos anos ficou claro que Achtung Baby talvez seja o mais corajoso disco já lançado por uma banda mega e por isso, para muitos especialistas ele também é o melhor trabalho do grupo. 
Achtung Baby gerou uma das maiores turnês de todo o rock, a Zoo TV que varreu o planeta até 1993 (nada de Brasil, infelizmente) deixando milhões de fãs boquiabertos com o palco futurista e suas dezenas de telas de televisão que disparavam slogans e imagens ininterruptamente. Bono se mostrava um ótimo show man e sempre aprontava alguma brincadeira, de pedir pizza para toda a plateia até ligar diariamente para a Casa Branca atrás de George Bush pai.

1. U2: Zoo Station 
2. U2: Even Better Than The Real Thing 
3. U2: One 
4. U2: Until the End of The World 
5. U2: Who's Gonna Ride Your Wild Horses 
6. U2: So Cruel 
7. U2: The Fly 
8. U2: Mysterious Ways 
9. U2: Tryin' To Throw Your Arms Around The World 
10. U2: Ultraviolet (Light My Way) 
11. U2: Acrobat 
12. U2: Love Is Blindness 

Zooropa - 05 de Julho de 1993
O disco mais experimental da banda, foi gravado entre os intervalos da Zoo TV. 
Se você busca hits fáceis de se cantar ou hinos épicos, esse é o último disco que você deve procurar. 
Zooropa é eletrônico, claustrofóbico e tem até um pezinho no rock industrial. Exceções? Poucas, mas elas existem, especialmente em Stay (Faraway, So Close) e em The Wanderer, um tecnocountry onde a voz não é de Bono e sim do lendário Johnny Cash.

1. U2: Zooropa aqui
2. U2: Babyface aqui
3. U2: Numb aqui 
4. U2: Lemon aqui
5. U2: Stay (Faraway, So Close) aqui
6. U2: Daddy's Gonna Pay For Your Crashed Car aqui
7. U2: Some Days Are Better Than Others aqui
8. U2: The First Time aqui
9. U2: Dirty Day aqui
10. U2: The Wanderer aqui e aqui a versão original do disco na voz de Johnny Cash

 Pop - 03 de Março de 1997
Após terem passado boa parte dos anos 90 em evidência, a banda achou por bem dar um tempo. Durante quatro anos pouco se viu ou ouviu sobre o grupo à exceção do disco dos Passengers, um projeto do U2 com Brian Eno que rendeu um disco de "trilha sonora para filmes imaginários" (de onde saiu o hit Miss Sarajevo).
Pouco antes de POP sair as notícias falavam de um disco radical com a banda mergulhando de cabeça na música tecno com um disco produzido pelo DJ Howie D.
Quando o clipe de Discoteque saiu com os quatro travestidos de Village People a confusão foi ainda maior. Em 97 o disco enfim foi lançado, e, como talvez fosse de se esperar, recebido com certa frieza. Não que eles tenham feito um disco de tecno. Na verdade POP tinha muito do "velho U2" em faixas como Gone, Last Night On Earth e Please (essa ainda melhor na versão regravada do single). Mas em um ano em que o Radiohead redefinia o rock moderno com Ok Computer, POP soava como um trabalho peso pena.
O motivo para o relativo fracasso foi descoberto tempos depois, quando Larry Mullen disse que pela primeira vez eles tiveram que acelerar a gravação de um álbum para que ele estivesse nas lojas junto com o início da turnê.
Essa também não foi o sucesso todo que se esperava e o grupo se viu tocando em estádios com metade da lotação. Isso nos Estados Unidos, claro. Já que foi com essa tour que a banda finalemente veio para o Brasil. Foram três shows que quem viu não se esquece (especialmente os cariocas - que viram o Rio de Janeiro literalmente parar num caos de trânsito e engarrafametos causado pro fãs desesperados para chegar ao show).

- U2: Discothèque 
- U2: Do You Feel Loved 
- U2: Gone 
- U2: If God Will Send His Angels 
- U2: If You Wear That Velvet Dress 
- U2: Last Night On Earth 
- U2: Miami 
- U2: Mofo 
- U2: Please 
- U2: Staring At The Sun 
- U2: The Playboy Mansion 
- U2: Wake Up Dead Man

 All That you Can Leave Behind - 30 de Outubro de 2000
E assim mais uma década se passou. O U2 chegou no novo século com seu prestígio de maior banda do mundo um pouco abalado e sabia que teria de se reinventar novamente para sobreviver no novo século. O consenso foi que a ironia tinha ido longe demais e que o público sentia falta da sinceridade e entrega dos primeiros tempos.

A saída era óbvia: uma volta às raízes. Afinal todos ali sabiam que já tinham conquistado mais do que precisavam e sonhavam. Talvez fosse a hora de voltar a se divertir como nos velhos tempos, sem a obrigação de carregar nenhum grande fardo (isso no lado musical, já que a influência política de Bono só fez crescer nesse tempo). Até o velho produtor Steve Lillywhite foi chamado de volta após 17 anos.
All That You Can Leave Behind saiu no fim de 2000 com, em se tratando dos irlandeses, pouco alarde. Para evitar o constrangimento de tocar em estádios vazios, a turnê foi planejada para ocorrer em ginásios (nesse clima a banda entrava no palco ainda com as luzes acesas. O light show só começava depois da segunda música).
Os fãs por sua vez respiraram aliviados ao ouvirem Beautiful Day ou Walk On, mas que fique claro que de princípio o sucesso do CD foi apenas razoável.
Tudo mudou depois do fatídico 11 de setembro de 2001. Aí, como que por milagre, o trabalho foi redescoberto pelos americanos, que naquele momento de pesar e tristeza, encontraram refúgio e esperança naquele disco que já tinha quase um ano. O resultado foi que novamente, o U2 voltou a ser uma banda de extrema relevância não só pelo seu passado, mas também pelo seu momento atual.

1. U2: Beautiful Day 
2. U2: Grace 
3. U2: In A Little While 
4. U2: Kite 
5. U2: Elevation 
6. U2: New York 
7. U2: Peace On Earth 
8. U2: Walk On 
9. U2: When I Look At The World 
10. U2: Wild Honey 
11. U2: Stuck in a Moment You Can't Get Out Of 

How to Dismantle an Atomic Bomb - 22 de Novembro de 2004
Mais quatro anos de espera e o U2 voltou com um disco simples, sem maiores novidades, mas também sem decepcionar. Ou seja, a sequência natural de All that you can leave...
Entre os destques desse bom trabalho estão Vertigo e seu riff ao mesmo tempo simples e poderoso, a bela City Of Blinding Lights e duas tocantes homenagens de Bono para sua família: Sometimes You Can't Make It On Your Own dedicada ao seu pai, recém falecido e Original Of The Species para a sua filha.
Na turnê o clima de volta ao começo ficava claro especialmente nos primeiros shows da excursão, com o grupo tocando faixas que há décadas não eram apresentadas ao vivo. No Brasil os shows rolaram em fevereiro de 2006.

1. U2: Vertigo 
2. U2: Miracle Drug 
3. U2: Sometimes You Can't Make It On Your Own 
4. U2: Love And Peace Or Else 
5. U2: City Of Blinding Lights 
6. U2: All Because Of You 
7. U2: A Man And A Woman 
8. U2: Crumbs From Your Table 
9. U2: One Step Closer 
10. U2: Original Of The Species 
11. U2: Yahweh 
12. U2: Fast Cars 

No Line on the Horizon - 27 de Fevereiro de 2009
O lançamento mais recente não parece fechar um ciclo como War, Rattle and Rum ou Pop. Na verdade ele soa até como um disco mais experimetnal na linha de Zooropa, o que talvez explique a relativa frieza com que foi recebido pelo público (a crítica num primeiro momento aprovou, mas agora também parece estar com ressalvas). 
Ainda assim o U2 segue como um dos últimos sobreviventes do "antigo modelo" (de artistas megafamosos e onipresentes. Isso explica o fato deles ainda lotarem estádios ao redor do planeta mesmo que o disco que esteja sendo promovido na turnê não seja um grande sucesso.
Já a confiança da banda no novo material é plena, a ponto deles emendarem cinco canções novas em seguida no início do show (algo que eles não faziam desde Achtung Baby, quando abriam os shows com oito canções novas).
Se No line... marca um novo fim ou começo ainda é cedo pra dizer, mas há de se louvar uma banda que está indo para 30 anos de carreira discográfica e na posição deles com peito para lançar um trabalho tão difícil quanto esse.

1. U2: No Line On The Horizon 
2. U2: Magnificent 
3. U2: Moment Of Surrender 
4. U2: Unknown Caller 
5. U2: I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight 
6. U2: Get On Your Boots 
7. U2: Stand Up Comedy 
8. U2: Fez / Being Born 
9. U2: White As Snow 
10. U2: Breathe 
11. U2: Cedars Of Lebanon 

Outros Discos:
Além de mini álbum ao vivo Under a Blood Red Sky e do disco dos Passengers. O U2 lançou três coletâneas: The Best of 1980–1990, The Best of 1990–2000 e U218 Singles. 
Para os fãs de carteirinha a dica é pata comprar as novas versões dos discos de carreira. Até o momento foram lançados seis deles: Boy, October e War saíram, inclusive no Brasil em formato luxuoso com libreto de capa dura e um cd bônus com os lados b de singles e faixas inéditas. Under a Blood Red Sky agora traz um DVD com o show quase inteiro e Joshua Tree saiu lá fora nesse formato e também em versão luxuosa com dvd, livro e cartões postais (por aqui só saiu a versão simples). O mais recente relançamento é o de Unforgettable Fire que pode ser comprado em versão simples, dupla, ou de luxo novamente com um DVD e cartões postais. 
Fonte das informações: Vagalume.